Esta semana eu
me peguei pensando na famosa frase de
Chuck Palahniuk
em Rant:
"Nós nunca
seremos tão jovens como nós somos hoje."
Me fez voltar no
tempo por volta de quinze anos,
quando eu planejava
a aventura de viver em outro país.
Eu tive dúvidas
e me perguntei se já não estava muito
velha para esse
tipo de aventura.
Hoje compreendo
melhor como eu era.
Eu era uma jovem
inexperiente e ansiosa por
conhecimento,
mas que já se perguntava se seria muito
tarde para viver
o ontem.
É. Nós perdemos
tempo e sofremos pensando no que
não fizemos.
Esquecemos de
ver o que é evidente.
Ver que a partir
deste momento, só podemos viver o
agora.
Como diz a
música do Chorão:
“O ontem já foi, o amanhã ninguém sabe, então é hoje,
e a hora é agora. Só existe o agora."
Viver bem o
agora, é se preparar para o amanhã.
Todo mundo que
vem antes tenta avisar,
mas as frases sábias que ouvimos só começam a ter
todo o seu
sentido quando já não somos mais tão jovens.
Não que a gente
não entenda antes disso.
Mas é que, viver
traz sempre uma impiricidade que
não pode ser
alcançada pela compreensão prévia dos
fatos da vida.
Dizem que certa
vez uma senhora diva de Hollywood
perguntou para
uma jovem atriz novata, à mesa de um jantar:
“O que você
daria para ter a minha experiência?”
A jovem que era bem experta, sem titubear
respondeu:
“Provavelmente o
mesmo que você daria para ter a
minha
juventude.”
A maior
injustiça da vida,é a queda da capacidade
física quando chegamos
ao apogeu da sabedoria.
Imagine como não
seria diferente a história do mundo
se aos cem anos tivéssemos
todo o vigor dos trinta?
Talvez o mundo
não estivesse tão cheio de lideres
tolos e inversões
descaradas de valores.
E provavelmente
por envelhecermos tão precocemente
é que existam as
crises de idade.
Elas são a luta
da mente que se encontra cada vez mais
no auge de sua capacidade
de compreensão,
contra o
declínio do vigor físico.
Pelo menos, eu
descobri bem jovem que seria assim.
E como eu não
poderia dizer “abra-cadabra” para ficar
muito sabida,
minha escolha foi tentar muito,
correr riscos, buscar,
aprender,ganhar “curriculum”
e partir para
coisas novas sem perder tempo com
lamentações
sobre o que falhou.
É assim que sempre
vi a vida.
E de certa
maneira funcionou.
E quanto a você?
Apenas não
esqueça...
...“Você nunca
será tão jovem quanto é agora.”
Tudo de bom! J.L
